Começando pelo
trágico nome, Rock! passa longe de ser rock. Shakira atual passa longe de ser
rock. O frasco passa longe de ser rock. Esse amarelo clarinho quase
transparente poderia, pelo menos, ser preto. Eu realmente não entendo a relação
de tudo isso com o nome, mas ok, chega de implicar.
Saída
cítrico-doce, mistura de várias frutas ácidas e docinhas.
Particularmente não sinto nenhuma em especial. Abacaxi? Maracujá? Tangerina?
Kiwi? Tudo junto? Abre ardido nos primeiros minutos, um tanto pungente, mas
vai se assentando com um toque cremoso. É como se o suco de frutas cítricas
virasse uma vitamina cremosa de abacaxi, uma piña colada sem álcool, mas ainda
refrescante. A melhor fase dele é justamente essa.
Tem uma nota
amarga na saída, talvez algum mato tenha se juntado ao suco cítrico-docinho-cremoso pra dar mais
uma refrescada, ou alguma fruta tenha passado do
ponto (felizmente é passageiro e pouco notável, mas está lá). A fase floral –
jasmim – é mais contida e séria, um pouco mais fechada.
No fundo, um
leeeeve amadeirado com a tradicional e obvia base almiscarada limpa. A projeção, no
entanto, não deixa a desejar e o cheiro agrada aqueles que estiverem perto,
isso é garantido. Não é nada tocante, mas é bem gostosinho, especialmente pela fase smoothie de abacaxi dele, que eu adoro. Foi
lançado em 2014.
Notas
Saída:
bergamota, limão siciliano, tangerina verde e maracujá.
Coração: jasmim,
flor de laranjeira e tiaré.
Base: patchouli, cedro, âmbar e almíscar.
Base: patchouli, cedro, âmbar e almíscar.
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