sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Ilía, Natura


Depois de muito álcool, são as frutinhas docinhas com jasmim (aquele filme que a gente já viu mil vezes) que abrem a primeira borrifada de Ilía. Não bastassem essas frutinhas e jasmim dócil e melíflua, a baunilha açucarada da Natura chega pra dar um olá. Aquela mesma, que já comentei várias vezes aqui que me enjoa, é mais trabalhada nesse Eau de Parfum de 2015.

Tem fava tonka na área também, emprestando seu doce meio indefinido, meio frutas exóticas que você encontra no meio do mato, com o azedinho da framboesa. E os cítricos da saída? Nada de acidez aqui. As demais flores servem apenas como um fundo limpo e seguro.

A coisa toda é: jasmim com framboesa, framboesa com jasmim, até reduzirem a força da saída e ficarem mais agradáveis no coração. Um toque de "brilho labial" que eu adoro vem dessa mistura.


Mas Ilía é ruim? Não, não é. É agradável para o dia-a-dia, desses que você dá de presente e a pessoa não vai torcer o nariz, é bastante diurno, porém nenhuma novidade. E acho que já comentei isso, mas quando a gente já tem muitos perfumes, não sobra espaço para frutais do tipo - porque já temos outros 30 iguais. Mas para quem não tem, tá aí uma boa opção.

Notas
Saída: groselha vermelha, framboesa, limão verdadeiro ou siciliano, grapefruit rosa, bergamota e flor de laranjeira.
Coração: jasmim, peônia, gardênia, frésia, lírio-do-vale e rosa.
Base: baunilha, notas amadeiradas, fava tonka e almíscar.

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