Resenha de hoje é polêmica, sobre o controverso Demeter de flor de Cannabis.
É um perfume que muda bastante conforme encontra a pele, e algumas pessoas realmente gostam. Primeiro na saída: o cheiro não é idêntico ao famigerado aroma da erva queimada, que eu esperava encontrar de cara. Na verdade, passa longe disso. É um aroma beeeem forte, medicinal e enjoativo, que assusta na saída.
Há um quê de empoeirado e seco nele, além de um doce muito enjoativo de folhas maceradas, não o doce que estamos acostumados, mas um aroma diferente, "natural" e maligno (HAHAHA), que acho difícil explicar, porque o cheiro impregnou nas narinas. Posso dizer que há algo industrial, emborrachado ali. Tentaram reproduzir o aroma de marijuana em laboratório, mas é como se tivessem reproduzido apenas o cheiro do próprio laboratório.
Parece que invadi um instituto de botânica e derrubei soluções fortes e concentradas (aquele cheiro que arde as narinas) usadas para extrair a seiva das folhas, que lentamente se dissolvem na solução.
Passado o calvário da saída, um aroma mais familiar brota. É nossa amiga Cannabis (ou flor de maconha, para os íntimos) chegando, com seu aroma típico, suavemente adocicado e até agradável, mas não totalmente "aquele cheiro", porque aqui a coisa é mais verde, mais botânica, sabe? Fica BEM melhor nessa fase.
O coração é até "aceitável", mas só a saída bizarra (mesmo durando cinco minutos), já fez o queridjênho aqui entrar pro hall de piores cheiros que senti. Se lembra fielmente o aroma de uma planta de maconha? Não.
E mesmo que a saída medonha não existisse, pra mim valeria mais por curiosidade do que usar de fato.
Notas
Cannabis.
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