sábado, 27 de janeiro de 2018

Kriska Frésia, Natura

Natura, os frascos antigos eram mais bonitinhos.

Frésia é dessas flores que amargam na minha pele. Essa flor branca fresca, ora com o característico tom mais forte da família em doses diluídas, ora com nuances verdes e molhadas, é, obviamente, a estrela do perfume, perceptível já na entrada.

Frutas cítricas aparecem para salvar a saída, com ar de shampoo cítrico-doce. O tipo de perfume fresco que a gente passa em um dia quente, após um banho gelado, e coloca a roupa mais leve possível. Cês sabem, esse tipo de frutal ingênuo. Essa fase é semelhante ao coração do Pur Blanca. É gostosa, funcional, delicada, perfeita para o clima brasileiro, com um toque romântico.

Conforme evolui para um floral com menos protagonismo da frésia, o fundo doce se mostra, mais agradável e confortável, notavelmente almiscarado. O coração é mais fechado, menos fresco e mais denso, por vezes sinto especiarias, mas não sei se realmente estão lá. Fica realmente gostoso, mas não perde o toque leve.


Foi edição limitada e entrou nos catálogos em 2008. Não é o tipo de perfume que faz minha cabeça, mas muita gente gostava.

Notas
Saída: frésia, bergamota e mandarina.
Coração: flor de violeta, rosa e lilás.
Base: baunilha, sândalo e cumaru.

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