Na abertura temos aromáticos frescos
típicos de perfumes masculinos e um leve cítrico que engana quem sente logo no
início. Conforme evolui, chocolate ao leite se revela, com um doce gourmand
abaunilhado quente e cremoso.
Aqui o cacau não é mais amargo, seu tom
especiariado e forte aparece apenas brevemente no começo, depois é o chocolate
industrializado e artificialmente aromatizado que a gente adora nos momentos
pouco policiados. Não tem a cara da linha "ekos"
com todo aquele frescor e a leveza, ou mesmo remete à natureza. Poderia ser
facilmente uma sobremesa colorida e divertida.
Lembra muito Egeo Choc, mas menos doce e
mais aberto e fresco. Acredito que seja um bom substituto daquele, com menos
intensidade e duração, pra quem não quer a potencial dor de cabeça que o Choc
proporciona.
O que não faz sentido é a abertura à la
colônia pós-barba que não casa bem com o restante e parece um tanto perdida na
composição. Duração e silagem não são grandes, pedindo doses extras na
aplicação.
Foi criado em 2008 e não se encontra mais
em catálogo, mas corre por aí em desapegos e bancadas de banheiro na casa da
sogra (todas elas tinham Natura no banheiro, é impressionante).
Notas
Saída: gardênia, anis e laranja.
Coração: sândalo, cardamomo e chocolate.
Base: baunilha, vetiver e almíscar.
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