segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Rosa Libre, Daniel Barros


Da coleção Barista, de 2016, Rosa libre tem como inspiração o drink Cuba Libre. Logo na abertura, uma rosa doce, fresca, verde, polvorosa, brilhante e feminina surge. Algo nela me lembra os anos 40. É datada, mas não parece antigo.

Nos próximos segundos tão rápido surgem resinas doces, bastante incensadas e orientais que dão o toque de Coca-Cola. Essa nota de Coca-Cola tem aquele aspecto "fizzy", um geladinho que lembra as bolhas efervescentes do líquido, acredito eu que graças ao gengibre, mas sem ser canforado ou mentolado dessa vez. Ao mesmo tempo, suas resinas o tornam um perfume quente.


Lembra o Amberula, mas não possui a faceta alcoólica, apenas um pouco licorosa, sendo bem mais doce e mais incensado. Apesar do perfume ser feito em torno da nota de Coca-Cola, ele não é um doce gourmand, tampouco é ingênuo, pelo contrário, é adulto e sensual. Há algo quase místico nessas resinas incensadas. 

É tido como um dos melhores da coleção, bem diferente do que se vê por aí no mercado, ao mesmo tempo fácil de agradar. 

Algo engraçado que notei depois de fazer as renhas, fui conferir as notas e percebi que a descrição do site era bem similar às minhas impressões. Acredito que a intenção que as composições gostariam de passar foram bem sucedidas

Notas
Saída: cítricos, folha de violeta, gengibre e coca-cola.
Coração: rosa, gerânio, alcarávia, pimenta preta e ylang-ylang.
Base: musgo de carvalho, patchouli, ládano e almíscar.

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