Amberula, de 2016, se inspira na Amarula, bebida doce e licorosa, misturada ao âmbar. De cara, temos âmbar e bastante patchouli. Patchouli doce e esfumaçado, diferente do canforado que estamos acostumados, ou do tom terroso, mas semelhante àquele dos anos 70, que os hippies usavam. Percebi que o patchouli na maioria das composições da coleção é esse tipo.
Um cheiro meio Coca-Cola (bem semelhante ao Rosalibre), doce, graças às resinas incensadas e especiarias (canela, por vezes tive a impressão, mas não senti nada picante, apenas doce) surge, parece ser âmbar gris, meio caramelizado e meio salgado.
Âmbarado bem inebriante e oriental, licoroso, com um toque alcoólico leve - álcool de drinks, não o álcool que dilui perfumes e é muito presente em composições mal acabadas. Aqui isso não existe, ponto positivo para a coleção. A base é almiscarada suave e limpa.
Pude perceber que a sensação gelada e ardida não está presente aqui, outra coisa curiosa da coleção, enfatizando o caráter mais cremoso e não fresco da bebida. É um dos meus preferidos da coleção, seguindo o mesmo tom ambarado-almiscarado, resinoso e doce o tempo todo, sem sair da linha.
Único problema é que Amberula não se parece com a bebida leitosa que empresta seu nome. Pelo contrário, seu tom é diferente, mais escuro e mais licoroso. Eu diria que é um Rosalibre flanker.
Único problema é que Amberula não se parece com a bebida leitosa que empresta seu nome. Pelo contrário, seu tom é diferente, mais escuro e mais licoroso. Eu diria que é um Rosalibre flanker.
Notas
Saída: tangerina, néroli, damasco, licor e lavanda.
Coração: ylang-ylang, patchouli, alcarávia e noz-moscada.
Base: âmbar, mirra, opoponax e cacau.
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