segunda-feira, 5 de março de 2018

Candy, Prada


Tinha certeza que Candy, de 2011, seria um doce comum e enjoativo para a Prada competir nesse ramo excessivamente explorado. Se eu acertei? Felizmente não!

Na verdade, mesmo sendo docinho e não trazendo nenhuma novidade, Candy não é grosseiro, não é óbvio, não é um doce preguiçoso. É fino e discreto, e sem dúvidas, bem feito. Abre com aquele álcool etílico que não deveria ser tão pronunciado, mas em alguns segundos some totalmente, para minha felicidade. 

A seguir, vêm resinas cremosas, doces e sensuais que dão todo o charme do perfume: benjoin amanteigado, oleoso e docinho.

De maneira sutil o caramelo complementa a fragrância, sem enjoar, dando o toque gourmand final. A fragrância fica mais jovem e alegre.

Um fundinho levemente atalcado acompanha os doces e equilibra o perfume, não exagerando nenhuma de suas três facetas: resinosa, doce e atalcada.

O resultado é um gourmand bonito, delicado, fino e sem excessos. Definitivamente um dos meus favoritos ultimamente.


Notas
Saída: caramelo.
Coração: notas atalcadas e almíscar.
Base: baunilha e benjoin.

Nenhum comentário:

Postar um comentário