Ai, Thaty.
Nunca te dei o devido valor. Ganhei um kit contendo sabonete, hidratante e perfume, mas acabei dando o perfume de presente.
Sabonete e hidratante tinham um cheirinho de lavanda muitíssimo confortável, enquanto essa criança aqui é uma lavanda com toquezinho cítrico na saída que chega a ser aguda.
Interessante como lavanda pode ser interpretada de várias formas na perfumaria. Pode ser mais herbal como nas colônias masculinas, ou doce e atalcadinha como nos perfuminhos infantis. Thaty fica num meio termo difícil de descrever.
É confortável, mas não é fraquinho. Tem uma lavandinha meio natural, meio verde, meio talquinho, com folhas e gotas cítricas, embalada em muito álcool. A cor azul celeste combina muito bem com o perfume. Inclusive a ânfora antiga era uma das minhas favoritas da marca. Dá vontade de adquirir outro frasquinho antigo pra matar a saudade, porque é uma delícia sentir ele nos outros.
Tem acordes verdes de folhas e condimentos misturados à lavanda para dar uma sensação de frescor e de tempero. No geral é um perfume simples, filho do ano de 1985.
Bom pra dormir, pra ficar em casa, pra ir ao trabalho sem causar cefaleia em todos os amiguinhos, ou até mesmo pra ficar abraçado com alguém no frio. Thaty é desses perfumes versáteis, sabe? Confortáveis.
Dizem que o atual foi reformulado e tá bem fraquinho. Uma pena. O frasco é feinho.
Notas
Saída: lavanda, limão verdadeiro ou siciliano, laranja, citronela e manjericão.
Coração: flor de laranjeira, rosa e jasmim.
Base: baunilha, âmbar, sândalo, almíscar e marzipan.
Nenhum comentário:
Postar um comentário