segunda-feira, 1 de julho de 2019

La Panthère, Cartier


Não gostei nas primeiras vezes, percebi algo estranhamente curioso na terceira vez e me rendi na quarta.

La Panthère, de 2014, é assim mesmo, complexo e lento, do tipo que pede clima certo, paciência e tempo. Agora eu quero um, mas o preço é salgaaaado.

Não sou fã de vetiver, e ele tem pra dar e vender. Mas curiosamente, não fica um cheiro forte de mato amargo, nem "masculino", o vetiver é equilibrado. Tem algo animálico nele, em partes pelo almíscar, em partes pelo couro, mas dá pra perceber a ideia de um felino imponente.

As notas doces de ruibarbo e frutas secas não dominam a composição como normalmente acontece, então espere um doce sutil, apenas funcionando como plano de fundo.


O bicho é fino, tem cheiro de ryqueza, e ao mesmo tempo que leva um tom animalesco, é absolutamente limpo.

Projeção bem boa.

Notas
Saída: ruibarbo, morango, frutas secas, bergamota e anis.
Coração: gardênia, flor de laranjeira, pêra, rosa e ylang ylang.
Base: almíscar, musgo de carvalho, patchouli e couro.

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