Salvador Dali Parfum de Toilette, lançado em 1985, tem a personalidade própria e chamativa que os anos 70 e 80 proporcionavam. A versão concebida para ser mais leve que seu progenitor, Dalì Parfum, continua sendo uma bomba.
Aldeídos com seu aroma assabonetado e flores brancas fortes e carnais encabeçam a mistura enorme de notas que vem pela frente. O coração esfumaçado e incensado é dominado por resinas como mirra. O doce fica por conta de cravo da índia, ou seja, doce de bálsamos e especiarias amargas, que podem causar dores de cabeça em quem não está acostumado. Musgo de carvalho aparece não muito tempo depois - terroso, verde e empoeirado.
É um perfume bem seco, que me remete à cor marrom. Tem ar misterioso, de calor, de pele reluzindo próxima a uma fogueira, caminhando em meio a incensos. Faz a linha do clássico Opium de Yves Saint Laurent + qualquer bomba floral-branca aldeídica. Lançado em 1985, é um bom perfume, mas difícil usá-lo nos dias atuais, especialmente no calor.
Notas
Saída: aldeídos, notas frutadas, notas verdes, tangerina, manjericão, bergamota, incenso e cravo-da-índia.
Coração: tuberosa, flor de laranjeira, lírio, raíz de orris, jasmim, lírio-do-vale, rosa, narciso e mimosa.
Base: sândalo, âmbar, almíscar, benjoin, baunilha, cedro, mirra, patchouli e musgo de carvalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário