sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Esencia de Duende, J. Del Pozo


O perfume com o frasquinho mais legal que tem por aí atende por Esencia de Duende, e não poderia ter nome melhor. Como em um mundo encantado de fadas, duendes e pessoas que andam por aí vendo fadas e duendes, J. Del Pozo recria um aroma calmo, natural e mágico nesse flanker de 1996, que me lembra perfeitamente uma chuva deliciosa durante o verão, dessas que caem do céu enquanto faz sol.

Tudo está ali, mas sutilmente. O aroma verde das folhas, o cítrico levemente doce de frutas que caíram ao chão, algo terroso, e por fim a transparência das gotas de água. Porque Esencia é assim, transparente, suave e agradável. Nenhuma nota chega a ser forte, nem tem aquele cheiro monótono de mato molhado.

O que mais sinto na pele é a flor de lotus, seguida por frutas cítricas, mas não muito ácidas. Toquezinhos verdes aparecem cá e lá. Essa saída traz um frescor aquático comum em vários perfumes dos anos anos 90.


O coração é um tico polvoroso, melífluo e floral. Sinto um néctar adocicado semelhante ao de flores brancas, mas ele não é cremoso, nem denso. É um floral cítrico e aquoso perfeito para dias quentes.

Faz a linha do Omnia Crystalline e do Pur Blanca, inclusive lembra um pouco o primeiro. Já falei que adoro esse frasco? Até a caixa dele é legal, gente!

Notas
Saída: coentro, tangerina, toranja e bergamota.
Coração: jasmim, jacinto, lírio-do-vale, lótus e rosa.
Base: sândalo, cedro, mogno e vetiver.

Nenhum comentário:

Postar um comentário