segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Dolce Vita, Dior


Dolce Vita, como o nome diz, é uma viagem doce e prazerosa a vários lugares que nós percorremos durante nossa vida, e trazemos boas memórias conosco. 

Abre picante, temperado, um pouco verde. São várias notas em completa harmonia, sem parecer exagerado. Sobre todas essas facetas, um delicioso docinho meio atalcado. Sinto bastante cardamomo na saída, enquanto resinas aquecem e adocicam ao fundo.

A primeira fase é um pouco selvagem, com especiarias distintas e um ar gelado/canforado. As frutas que ele traz consigo não são frescas e leves como as de hoje, mas densas, cremosas, sensuais.

A canela esquenta a pele, parece que alguém acabou de abrir um pote dessa especiaria e seu aroma preencheu o ambiente. Traz um ar misterioso, sabe? Brinca de ser datado, mas no final não é. Sinto um patchouli ambarado nele, escondido em algum lugar, com uma pegada de Coca-cola (semelhante à que eu sinto no Jimmy Choo edp, que inclusive tem um frasco que remete a este aqui).

Do coração até o drydown, uma baunilha quentíssima surge e toma Dolce Vita para si. Linda!


Meu frasquinho tem mais de 20 anos, não sei dizer se sofreu sérias reformulações ao longo do tempo, mas posso assegurar que vários perfumes pegaram elementos do Dolce Vita ao longo dos anos. Embalagem e frasco são lindíssimos, dignos de uma penteadeira.

Notas
Saída: lírio, pêssego, toranja, bergamota, rosa e cardamomo.
Coração: damasco, magnólia, lírio, canela, heliotrópio e pau-brasil.
Base: sândalo, coco, baunilha e cedro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário