sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Escada Margaretha Ley, Escada


Jacinto tem aroma que transita entre um floral bem verde com nuances metálicas, aromas de mel e o forte animálico de flores brancas, é normalmente usado em florais brancos e/ou frescos, mas não é uma flor branca. Capisce? Então, bota jacinto no Escada, com essas duas facetas pesadas: a verde e a indólica. 

Agora bota frutas doces e suculentas se misturando ao floral polvoroso daquele jeito que só o ano de 1990 poderia ter trazido. No meio das flores, um vibrante coco somado ao pêssego adulto encabeçando a bela saída. Pêssego super suculento, ok?

Agora a gente coloca especiarias para dar um toque oriental, como o ylang ylang. E enfeitamos com baunilha. Pronto. A cara do poder e da ryqueza foi selada, só com floralzão de respeito. 

Há muitos anos, antes da Escada lançar anualmente alguma versão frutal e tropical

O jacinto aqui, apesar de forte, é dosado por frutas suculentas, e se você se assusta com o jacinto fúnebre do Anaïs Anaïs, talvez esse doce ajude a melhorar a fama de florais oitentistas. Mais verde e menos animálico, faz a linha Georgio, onde frutas contrabalançam um buquê seco, mas no lugar da tuberosa e gardênia, temos jacinto e ylang ylang. 

A base segue o floral, dá uma leve polvorosidade e ressalta a baunilha. Se tua vibe não for um buquê que exala à distância, fique longe! 

Notas
Saída: jacinto, bergamota, pêssego e coco.
Coração: íris, jasmim, flor de laranjeira africana, ylang ylang e trevo. 
Base: almíscar, sândalo e baunilha.

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