A marca francesa foi criada por Romano Ricci, neto de ninguém menos que a estilista Nina Ricci, com o intuito de desenvolver fragrâncias de nicho com conceitos mais moderninhos e elaborados.
Calamity J foi lançado em 2009, e é tido como um perfume masculino feito para mulheres rebeldes, que não seguem padrões. Pra ser sincera, acho Calamity perfeitamente feminino, pode até ser um pouco compartilhável, mas já vi centenas de fragrâncias femininas mais "masculinas" que essa.
Abre com canela e laranja (que não aparece nas notas). A canela aqui é mais fechada. Tem uma íris com cheiro de cera de batom antigo, que aparece depois da abertura canelada, no melhor estilo Guerlain. Vi muitas comparações dele com o Shalimar, mas pra mim ele anda pro lado do Shalimar Parfum Initial, com um pouco do L de Lolita, e no final não é nenhum dos dois.
Abre com canela e laranja (que não aparece nas notas). A canela aqui é mais fechada. Tem uma íris com cheiro de cera de batom antigo, que aparece depois da abertura canelada, no melhor estilo Guerlain. Vi muitas comparações dele com o Shalimar, mas pra mim ele anda pro lado do Shalimar Parfum Initial, com um pouco do L de Lolita, e no final não é nenhum dos dois.
Aí vem um patchouli incensado, não aquele patch do Angel, canforado, não. Patchouli anos 70, meio incenso de igreja, com íris-batom., que formam o acorde principal do coração.
A íris atalcada, a canela quente e o patchouli são as notas mais destacadas na minha pele, mais do que o âmbar, mas aparentemente é só comigo mesmo.
Felizmente as notas de base mais agressivas são tímidas e inofensivas aqui: nada de ládano, castóreo ou civeta. Apenas o calor doce do âmbar e da baunilha. Calamity J é bonito, agradável, provocante, quente e temperado. Dura e projeta muito bem.
Notas
Saída: canela.
Coração: íris e Iso E Super.
Base: cetalox, baunilha absoluta, fava tonka, ládano, civeta, castóreo, patchouli, âmbar e almíscar.
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